segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Estágios da Sustentabilidade nas Organizações




Triple Bottom Line, também conhecido como o tripé da sustentabilidade, é um conceito criado por John Elkington, cofundador da ONG SustainAbillity, definido como: “termo criado para representar a expansão do modelo de negócios tradicional para um novo modelo, que passa a considerar a performance ambiental, social e econômica da organização”.

O tripé é sustentado pelos três ”p”: people, planet and profit, em português, pessoas, planeta e lucro.

E para definir a sustentabilidade, as organizações foram questionadas quanto às seguintes ações:
  • operar com ética e transparência nos negócios;
  • valorizar colaboradores e tratá-los com respeito e dignidade;
  • trabalhar com os fornecedores/vendedores para assegurar que eles  operem de     forma ética e responsável;
  • proteger o meio ambiente natural, identificando, tratando e mitigando os impactos ambientais e sociais decorrentes das atividades na oferta dos produtos e serviços;
  • proteger consumidores;
  • gerir e reportar as finanças precisamente;
  • realizar marketing e propaganda dos produtos de maneira responsável;
  • promover benefícios aos colaboradores;
  • responder à comunidade/aos grupos de interesse as questões com as quais eles se preocupam e as quais afetam seu desenvolvimento e bem-estar;
  • melhorar as condições da sua comunidade;
  • gerar valor para as partes interessadas;
  • prover vagas de trabalho bem remuneradas, bem como o bem-estar de seus colaboradores;
  • gerar diversidade de colaboradores dentro da empresa;
  • apoiar voluntariado entre os colaboradores;
  • inovar na forma de gerir as organizações, a fim de buscar modelos mais enxutos, limpos e inteligentes e para trazer soluções para os problemas presentes e futuros.

As questões acima fazem parte da pesquisa Estágio da Sustentabilidade das Empresas Brasileiras, de 2012, e foram complementadas de acordo com a 20ª edição dos Critérios de Excelência da Gestão da FNQ.


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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Entendendo Processos conforme ISO9001:2015


“Mapeie seus processos para promover melhoria continua”



 Vamos entender alguns básicos sobre processos

Todo trabalho envolve processos – entradas (inputs), passam por trabalho (conversão) e se transformam em produtos ou serviços (output).  A conversão em atividade com valor agregado dentro do processo transforma entradas em saídas, ex. matéria prima (entrada) sendo manufaturada (atividade de conversão com valor agregado utilizando vários recursos) em um produto (saída).

Entradas e saídas de processos podem ser tangíveis como matéria prima ou produtos acabados, ou intangíveis como informação – ex: desenhos computadorizados ou normas.

Todos os processos têm um fornecedor e um cliente. Estes fornecedores e clientes podem ser processos internos ou externos da organização. Cada processo deve ter um responsável (dono do processo), com responsabilidade e autoridade para operar, controlar e melhorar o processo.

Todos os processos requerem o uso de recursos, como pessoas, equipamentos, materiais, tecnologia, etc. Estes recursos podem ser usados como entradas (matéria prima ou informação como especificações do cliente) assim como atividades de conversão que agregam valor como o uso de maquinário, equipamentos computadores, tecnologia, pessoas, etc.) para transformar matéria prima (entradas) em produtos acabados (saída).

Todos os processos devem atender clientes e requerimentos regulatórios aplicáveis e organizacionais. O desempenho de todos os processos devem ser monitorados e medidos. Colher dados de desempenho que podem ser analisados para determinar a eficiência e eficácia do processo e se alguma ação corretiva ou melhoria é necessária.

Todos os processos requerem o uso de recursos, ex: pessoas, equipamento, materiais, computadores, etc.  Estes recursos podem ser usados como entradas ( matéria prima ou informações) assim como para atividades de conversão (ex: uso de maquinas, equipamentos, computadores, pessoas, etc.) para transformar matéria prima (entrada) em produtos acabados (saídas).

 

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Qualidade e Gestão do Risco na ISO9001:2015

“Ferramentas para gestão do risco no processo produtivo”



A Abordagem do FMEA na mitigação do risco no processo

Quando pensamos na linguagem da gestão do risco dentro da ISO9002:2015, como podem os engenheiros de lean junto com os engenheiros de qualidade compartilhar conhecimento, construir comunicação e interação e refinar seus entendimentos de risco?
Embora a ISO9001:2015 não dita uma abordagem especifica para demonstrar proficiência no pensamento baseado no risco, na minha opinião a melhor forma para atingir isso, no processo de produção, é através do PFMEA. Outras ferramentas poderiam ser utilizadas  para diferentes aplicações da gestão do risco. Feito corretamente, o PFEMA pode ajudar os engenheiros a rapidamente diagnosticar problemas potenciais, calcular o RPN (Risk  Potencial Number), tomar ação para reduzir o risco, e então sustentar condições de melhoria  indefinidamente. É uma forma ideal para entender e endereçar o risco, e é inquestionável os benefícios para a organização.
O formulário de FMEA é uma ferramenta de gestão do risco extremamente lógica e acessível. Preenchê-lo simplesmente requer um conhecimento do problema e seus efeitos no cliente, pensamento critico, um conhecimento de causa raiz e uma linguagem simples para descrevê-la e soluções potenciais. Com isto, e algumas habilidades de matemática, você irá bem em seu caminho  para avaliar e classificar situações problemas dentro da sua organização. Além do mais, através do FMEA você chegará a compreender como mitigar situações de  risco  dentro de sua organização.
Tipicamente, tal consideração incluiria produtos, processo, projetos, e decisões estratégicas – qualquer coisa e tudo que criar ou inibir a criação de valor. Por exemplo, quando um poka-yoke torna-se parte da cultura, e visto através através do prisma de toda a produção da organização, então falhas operacionais podem ser evitadas. O risco é rapidamente transformado de somente em outra tarefa dentro uma competência central que dirige planejamento e leva para  eficientes resultados focados na operação. Dito de outra forma, torna-se parte de sua cultura.
 

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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Alterações chaves na ISO9001:2015


“Entenda o que mudou na norma em relação à versão 2008 
 
As principais mudanças na norma são:

1.      Não especifica Manual da Qualidade

2.      Ênfase no contexto da organização e na gestão de riscos

3.      Não tem requerimento de representante da direção

4.      A norma excluiu a clausula especifica para Ação Preventiva

5.      Os termos requisitos e registros foram substituídos por informações documentadas. Procedimento documentado na ISO9001:2008 foi substituído por manter informação documentada e Procedimento de registros foi substituído por reter informação documentada.

6.      Na versão 2008 da norma o termo “produto” era usado. Este termo também incluiu serviços. Este termo foi mudado para produtos e serviços

7.      Em adição ao termo “melhoria continua” outro termo “melhoria” tem sido introduzido

8.      Terceirização é agora uma provisão externa. O termo produto comprado, tem sido substituído por” produtos e serviços externos fornecidos. O termo fornecedor foi substituído por fornecedor externo.  Controle de externo fornecimento de mercadorias e serviços é endereçado a todas as forma de fornecimentos externos.

9.      A nova norma não faz referencia para exclusões a qual era somente para clausula 7 em ISO9001:2008, mas em ISO9001:2015 depois de justificativa apropriada qualquer requerimento desta norma internacional pode não ser incluída no escopo, desde que não afeta a responsabilidade e a habilidade da organização para assegurar a conformidade dos seus produtos e serviços e a melhora da satisfação dos clientes.

10.  O termo ambiente de trabalho usado na ISO9001:2008 foi substituído por “Ambiente para Operação dos Processos”.
 

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Desenvolva uma Efetiva Parceria com Fornecedores


“Maximize o valor de suas interações com fornecedores”



Relacionamento entre uma organização e seus fornecedores tem tradicionalmen-te sido caracterizada por atividades e posturas antagônicas  na qual pelo menos um, e frequentemente ambas as partes perdem. Ao invés de trabalharem juntos para criar formas de criar soluções ganha-ganha, compradores usam sua força de negócio para forçar fornecedores a absorver custos para obter preços baixos, e fornecedores procuram formas para minimizar suas perdas não atendendo as especificações dos clientes. Infelizmente, em um mercado extremamente competitivo, relacionamentos unilaterais como este não suportam um relaciona-mento de longo prazo para ambas as partes.

O quê é uma parceria com Fornecedor? 
Uma parceria com fornecedor é um comprometimento entre a Organização e seus fornecedores que foca em maximizar os recursos de cada um ao longo do tempo para atingir metas de negocio e objetivos. As metas e objetivos específicos de qualquer parceria são únicos, mas normalmente incluem a melhoria da qualidade dos produtos ou serviços, maior eficiência operacional e redução de requisitos de inventário ou outros custos que melhoraram a qualidade do produto ou serviço e oportunidades para a inovação. No entanto, independentemente das metas e objetivos, a criação de uma efetiva parceria com o fornecedor a longo prazo envolve o planejamento cuidadoso e o gerenciamento de todas as interações com um fornecedor para maximizar o valor dessas interações e para reduzir os riscos potenciais. E como qualquer relacionamento, uma efetiva parceria  requer um compromisso contínuo e recíproco, para sustentar uma verdadeira relação de colaboração que é benéfico para ambas as partes.

Construindo uma efetiva parceria com seu fornecedor
Alem dos princípios e práticas detalhadas na ISO9001 e reforçada na ISOTS16949, os seguintes passos ajudarão você a construir uma efetiva parceria com seu fornecedor:

1.    Pontualidade
Ambas as organizações e seus fornecedores deveriam executar suas respectivas responsabilidades de maneira certa. Fornecedores deveriam entregar os requeridos pedidos na hora certa e na quantidade certa.
2.    Informação

A organização deve prover o fornecedor com as informações necessárias para fornecer com exatidão o que ela precisa. Ambos, a Organização e o Fornecedor deveriam continuamente trocar informações para melhor produto e serviço.
3.    Avaliação de Produto
     Uma Organização e ser Fornecedor deveriam mutuamente acordarem métodos
     para avaliar a qualidade do produto para satisfação de ambas as partes.

4.    Inspeção de Produto
Muitos  produtos tem requisitos regulatórios e normas para assegurar que são seguros durante o uso. Um programa formal de conformidade pode ajudar a assegurar a conformidade com estes requisitos.

5.    Reclamações de Clientes
Um sistema formal para gerenciar as reclamações de clientes  pode ajudar ambos a organização e seus fornecedores a rapidamente identificar tendências ou incidentes relacionados a qualidade de um produto.

6.    Recalls de Produtos
Uma organização deveria ter um procedimento formal de recall para reduzir riscos associados com produtos inseguros e ajudar a proteger a identidade da marca

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Diretrizes para Auditoria de Sistemas de Gestão - ABNT NBR ISO19011:2012


Auditorias - A ferramenta mais util na caixa de ferramentas da qualidade

 
Essa norma foi elaborada para fornecer diretrizes para sistemas de gestão da qualidade e de meio-ambiente, mas na prática tem sido utilizada como guia para qualquer tipo de sistema de gestão (segurança da informação, segurança e saúde ocupacional etc.).

A norma não estabelece requisitos, apenas diretrizes, úteis principalmente para auditorias de primeira (internas) e segunda parte (em fornecedores), mas também para auditorias de terceira parte (organismos de certificação).

A norma leva em conta o risco de não se atingir os objetivos da auditoria e o de a auditoria interferir com os processos da organização que está sendo auditada.

Auditoria é definida como um “processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos”. A comparação das evidências com os critérios leva às constatações de auditoria. Estas constatações, sob a luz dos objetivos da auditoria, devem produzir uma conclusão da auditoria. Uma constatação pode ser uma não-conformidade.

Toda auditoria deve ocorrer dentro de limites de tempo e espaço que configuram o escopo da auditoria. A auditoria é conduzida por uma equipe de auditores, mas também pode conter especialistas e observadores. Uma auditoria pode ter um ou mais clientes, para os quais o relatório final é destinado. O auditado deve indicar guias, que são testemunhas e facilitadores da auditoria.

Ao conjunto de auditorias definido para ocorrer em um período com um propósito específico chamamos de Programa de Auditoria. Para cada auditoria devemos elaborar um Plano de Auditoria com os arranjos e atividades específicas desta auditoria.

Princípios de auditoria: integridade, apresentação justa, devido cuidado profissional, confidencialidade, independência, abordagem baseada em evidências.

A gestão do Programa de Auditorias envolve o estabelecimento de objetivos, procedimentos, responsabilidades e autoridades, entre outros. Envolve também a implementação, monitoramento, análise crítica e melhoria contínua do programa com relação aos objetivos estabelecidos. Os registros devem ser mantidos como planejado.

Uma auditoria individual deve ser preparada e executada por auditores designados e competentes, usando métodos e critérios de amostragem apropriados. O relatório final é de responsabilidade do auditor líder, e sua distribuição criteriosa marca o fim da auditoria. Podem existir ainda auditorias de acompanhamento das ações corretivas.

As competências necessárias aos auditores devem ser estabelecidas, avaliadas e atestadas. Estas competências envolvem comportamento pessoal, conhecimentos e habilidades genéricas e aplicadas. Convém que os auditores líderes tenham experiência adicional. Critérios devem ser estabelecidos para manutenção e melhoria contínua do quadro de auditores.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Como Garantir a Qualidade na Manufatura


Qualidade = rigor e disciplina no controle do processo

Seguem abaixo algumas tips para garantir a Qualidade na Manufatura:

  1. Garanta que a organização e limpeza do ambiente de produção;
  2. Garanta que todos tenham as informações de como fazer o trabalho;
  3. Garanta que os operadores saibam exatamente O QUE fazer, e principalmente COMO fazer. (on the job training);
  4. Garanta que os equipamentos, dispositivos e ferramentas estão OK;
  5. Garanta que o fluxo de produção esteja sendo obedecido;
  6. Garanta que o setup está correto – Liberação da 1ª Peça OK;
  7. Garanta que os operadores estejam informados dos problemas de Qualidade –   Alertas de Qualidade;
  8. Garanta que o Plano de Controle esta sendo seguido com rigor e disciplina;
  9. Garanta a segregação dos produtos não-conformes;
  10. Garanta atenção aos operadores, eles precisam saber que o Líder está disposto a ajudar. 

Essas são algumas dicas para atingir o ZERO DEFEITO.

Sucesso!!!


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